É que na semana que vem a prefeita Simone Tebet (PMDB) viaja a Brasília em busca de recursos para obras de drenagem na cidade, junto ao Ministério das Cidades. De posse do mapeamento dos principais pontos críticos, inclusive com fotos, a prefeita vai tentar sensibilizar o ministro Márcio Fortes de Almeida para a necessidade de uma solução imediata do problema. Um dos bairros mais atingidos é o Paranapungá, mas há várias outras regiões da cidade que também estão danificadas, como os bairros Interlagos e São Carlos, por exemplo.
Segundo o secretário, os estragos são mínimos se comparados ao grande volume de chuva em tão pouco tempo. O caráter precário das ruas em alguns bairros, em função da erosão e alagamento, é o principal problema deixado pelo temporal. Assim, além das duas equipes que a Secretaria de Obras mantém para a limpeza de bueiros no período pós-chuvas, serão mobilizados homens e máquinas para o serviço de raspagem das ruas. O objetivo é dar condições de tráfego à algumas vias que estão intransitáveis.
Para Neves, Três Lagoas é uma cidade privilegiada. Se qualquer outro município do Estado tivesse recebido tamanho volume de água, certamente já estaria em situação de emergência, avalia. Além das lagoas e as galerias que facilitam o escoamento das águas pluviais, o secretário aponta também como fator favorável o solo arenoso da cidade que absorve a água com grande rapidez. O que falta, é paciência da população para aguardar a realização dos serviços em alguns trechos mais críticos, diz.
Segundo Neves, as estradas da zona rural também estão bastante danificadas, mas só serão recuperadas quando os serviços na cidade estiverem concluídos.
Situação tranqüila
Antes de andar pelos bairros, acompanhado do chefe do DOS (Departamento de Obras e Serviços Urbanos), Paulo Rebelo,
o secretário reuniu-se com o chefe da Condec (Comissão Municipal de Defesa Civil), capitão Cetraro, para saber se haveria necessidade de decretar situação de emergência na cidade, mas foi tranqüilizado de que a situação está sob controle. Segundo o capitão, a única ocorrência atendida pelo Corpo de Bombeiros foi o alagamento de uma residência no Jardim Alvorada, nas imediações da Escola Maria Eulália Vieira. Como não houve morte, desabrigados, pessoas desaparecidas e os serviços públicos estão funcionando normalmente, não há necessidade de adotarmos nenhuma medida emergencial, explica o capitão.
Assessoria de Comunicação