Na manhã desta terça-feira (26), um novo ataque ao patrimônio público foi registrado em Três Lagoas. Dessa vez, as luminárias da Praça da Alvorada foram danificadas por ladrões para furtar os fios elétricos da rede subterrânea.
Conforme o coordenador da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Trânsito (SEINTRA), Anderson Zuque, nesta ação foram danificadas 06 luminárias duplas, 12 lâmpadas furtadas e aproximadamente 60 metros de fios de 2,5 milímetros retirados.
Esta é a segunda vez, em menos de uma semana, que a Praça sofre este tipo de vandalismo. Na semana passada, as equipes da SEINTRA registraram o furto de aproximadamente 450 metros de cabos de 4 milímetros, além do painel de controle ter sido quebrado.
“Levamos quase a semana toda para terminar os reparos e, novamente nos deparamos com a mesma situação. Infelizmente, a pessoa não tem consciência que está lesando à toda sociedade”, menciona o coordenador.
“O material que está sendo reposto, por mais que esteja em nossos estoques, gerou um custo. Este mesmo material poderia estar sendo utilizado em novas praças, ruas ou prédios públicos de forma planejada. A cada roubo de cabeamentos nas praças, ruas e locais públicos de Três Lagoas, nosso planejamento fica comprometido e isto, prejudica o trabalho da Administração Municipal”, completou.
LEI PROIBE COMERCIALIZAÇÃO DE FIOS DE COBRE SEM PROCEDÊNCIA
Neste ano, foram vários registros de furto de fiação elétrica em ruas, avenidas e espaços públicos. Geralmente, os envolvidos nessa prática retiram o cobre para vender em depósitos de ferro velho ou reciclagem.
Para coibir estes crimes, o prefeito Angelo Guerreiro sancionou a Lei nº 3.791 que determina a proibição da comercialização desses materiais sem origem ou comprovação de destino.
A Lei determina que toda e qualquer pessoa física e jurídica que trabalhe com estes itens devem exigir a comprovação de origem do material, inclusive, cabos, fios, baterias e etc. Em caso de descumprimento, o infrator pode sofrer aplicação de multa, cassação do alvará de funcionamento do estabelecimento e apreensão do material ilícito, além de responder por receptação.