Tendo em vista a transmissão do Coronavírus pelo mundo, a Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Vigilância Sanitária e Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), iniciou ações de prevenção, principalmente no Aeroporto Plínio Alarcon, um dos principais pontos de chegada de pessoa vindas de grandes centros urbanos.
Além de orientações às equipes de atendimento, manutenção e administrativo do Aeroporto, o setor disponibilizou Equipamento de Proteção Individual (EPI), como: luva, máscara e álcool em gel. No local, também foram fixados cartazes sobre a doença aos passageiros e visitantes.
Segundo Christovan Bazan, coordenador da Vigilância Sanitária, “os colaboradores foram orientados que, se chegar alguma pessoa com febre, coriza, dificuldade respiratória e outros sintomas respiratórios, proveniente de área com ocorrência de casos da doença ou que esteve em contato com caso suspeito ou confirmado da doença, devem colocar máscara na pessoa , colocá-la numa sala e acionar imediatamente a equipe da Vigilância Epidemiológica que está pronta para atuar”.
Por enquanto, estamos fazendo essas ações no Aeroporto, por recomendação do Ministério da Saúde, que preconiza cuidados com portos marítimos, que não é o caso de Três Lagoas. “Como o foco inicial é da China, o principal ponto de entrada dessas pessoas é por meio de voos ou navios, logo o controle é feito nesses locais”, comentou Bazan.
A secretária da pasta de Saúde, Angelina Zuque, recomenda atenção das pessoas. “É importante ter cuidado, evitar uso de objetos compartilhados, sempre higienizar as mãos e se tossir ou espirrar, cobrir o nariz, além de evitar aglomerações. Não temos nenhum caso no Estado, porém estamos trabalhando para evitar que possa vir a ter, por isso essas ações no Aeroporto, além de orientações nas Unidades de Saúde e Hospitais”, explicou.
IDENTIFICAÇÃO
Ainda de acordo com o Bazan, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, orientam que há três situações que podem notificar uma pessoa que esteja com a doença, são elas:
SITUAÇÃO 1: Febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros) e histórico de viagem para área com transmissão local, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas;
SITUAÇÃO 2: Febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros) E histórico de contato próximo de caso suspeito para o coronavírus (2019-nCoV), nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas;
SITUAÇÃO 3: Febre ou pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros) e contato próximo de caso confirmado de coronavírus (2019-nCoV) em laboratório, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.
ORIENTAÇÕES GERAIS