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A secretária municipal de Educação e Cultura, Maria Célia Medeiros visitou, a pedido do prefeito de Três Lagoas, Angelo Guerreiro, a penitenciária masculina de segurança média do município para conhecer o projeto de iniciativa Poder Judiciário, Ministério Público e Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), aonde os detentos reformam bicicletas recuperadas pela polícia em beneficio do Programa Social Comunidade Educa, realizado na Escola Municipal “Professora Marlene Noronha Gonçalves”.
No total são 12 detentos que participam do projeto que já reformou mais de 30 bicicletas. Para o diretor da unidade prisional, Raul Augusto Ramalho, essa é uma das diversas formas adotadas pela penitenciária para humanizar a pena. “Os detentos ficam entusiasmados em poderem participar desse projeto, não apenas pela redução da pena, mas pelo fato de poderem colaborar com a sociedade”, comentou.
O projeto visa a desmontagem, funilaria, reconstrução, reparos e pintura das bicicletas que serão repassadas ao Programa Comunidade Educa. “Quem nos procurou para oferecer o projeto foi o Poder Judiciário e de imediato aceitamos. Essas bicicletas serão cadastradas e emprestadas aos alunos participantes do Programa, ou seja, os pais ou responsável assinam um termo de responsabilidade e o aluno recebe a bicicleta, se ele continuar a se comportar, permanece com ela”, explicou o coordenador do programa, Luan Freitas.
A secretária acredita que o Programa juntamente do projeto que restaura as bicicletas, serve como um projeto piloto. “Fico muito feliz pelos frutos que o Programa Comunidade Educa vem colhendo, afinal também sou uma das promotoras desse programa. Temos a expectativa de que ele possa ser levado para outras escolas do município e juntamente com esse projeto do poder judiciário beneficiar muitos outros três-lagoenses”, explicou.
VISITA
Após conhecer esse projeto, Maria Célia visitou as instalações da penitenciária e tomou conhecimento que no local são realizadas diversas ações que visam humanizar a pena dos detentos, entre essas, a horta hidropônica mantida pela iniciativa e organização dos próprios internos, salas de aula, biblioteca, fábrica de gelo e até mesmo a cantina e as futuras instalações de uma panificadora.
“A cada três dias trabalhados o detento reduz um dia na sua pena. Mas essas atividades vão além de apenas reduzir penas, mas colabora com a ressocialização e redução de incidentes dentro da unidade”, explicou Raul.
Diretoria de Comunicação