O mais recente Levantamento Rápido de Infestação pelo Aedes aegypti – LIRA, divulgado nesta segunda-feira (09) pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas, por meio da equipe de Endemias e Controle de Vetores, setor da Diretoria de Vigilância em Saúde e Saneamento, revelou que o Índice de Infestação Predial (IIP) de setembro é de 0,9%.
Isso quer dizer que, segundo critérios adotados pelo Ministério da Saúde, quando o extrato do LIRA identifica menos de uma casa infestada de criadouros para cada 100 pesquisadas, o índice (até 0,9%) é considerado satisfatório. Quando as equipes de Agentes de Endemias identificam de uma a três casas infestadas a cada 100 imóveis pesquisados, o índice é avaliado como sendo uma situação de alerta.
Coordenador do Setor de Endemias e Controle de Vetores, Alcides Ferreira
Como consta no LIRA de setembro, as equipes de Agentes de Endemias visitaram 2.737 imóveis e desse total visitado, foram encontrados 26 depósitos positivos do Aedes aegypti. Com isso, o IIP geral ficou em 0,9%.
CRIADOUROS NOS IMÓVEIS
No entanto, como observou o coordenador do Setor de Endemias e Controle de Vetores, Alcides Divino Ferreira, “apesar dos índices gerais serem satisfatórios, continua preocupante a situação encontrada em muitos imóveis de diversos bairros, quanto ao número de criadouros encontrados”, avaliou.
Os altos índices de infestação de criadouros continuam nas residências
O resultado do LIRA mostra que, por exemplo, no Bairro Lapa, o I.P, chegou a 7,4%; no Distrito Industrial, o índice é de 14,3%; Cohab JK possui 3,4% de I.P; no Bairro Colinos e no Jardim Mirassol, é de 5,1%. (Confira o LIRA completo em anexo).
“Esses dados continuam revelando que devemos continuar intensificando nossas ações de alerta aos donos de imóveis, porque está constatado que mais de 95% dos focos criadouros do Aedes aegypti estão no interior das casas e nos quintais”, alertou Alcides.
O resultado do LIRA de setembro, ao mesmo tempo que mostra uma situação satisfatória “é também preocupante, porque, apesar do tempo seco, tem muita gente que ainda não cuida do seu quintal e são muitos os criadouros, que estão sendo alimentados com água por estas pessoas”, comentou.
Anexo: Liraa Setembro 2019 (1)
