Três Lagoas está acima dos parâmetros preconizados pelo Ministério da Saúde
No próximo domingo (27), é comemorado o Dia Mundial de Combate à Hanseníase e o Ministério da Saúde mobiliza a todos os municípios para alertar a população e reforçar a prevenção à doença.
Em Três Lagoas, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) mantém o atendimento especializado no setor de hanseníase, localizado no Centro de Especialidades Médicas “Dr. Júlio Maia”.
Atualmente, 20 pacientes estão em tratamento nas unidades de saúde. De acordo com a coordenação de saúde, Três Lagoas está acima dos parâmetros preconizados pelo Ministério da Saúde, que define uma média de 10 a 19,99% a cada 100 mil habitantes. Com 12,5%, o Município está com indicador alto, mas se empenha em identificar e tratar novos casos.
Para isso, a SMS pede a atenção dos três-lagoenses quanto aos primeiros sinais da doença. “É necessário que a pessoa que apresentar os sintomas da hanseníase procure o mais rápido possível a unidade de saúde de sua região para identificar a doença e ser encaminhado ao setor especializado. A hanseníase tem cura!”, ressaltou a secretária de saúde, Angelina Zuque.
Dados da Secretaria apontam uma média de 20 casos por ano, identificados nos últimos anos, não havendo abandono do tratamento e resultando em 100% dos pacientes curados. Para fevereiro, a SMS está programando um treinamento com agentes de saúde, enfermeiros e médicos nas unidades de saúde dos bairros, em atenção à doença.
O QUE É A HANSENÍASE?
É uma doença infectocontagiosa e atinge, principalmente, os nervos periféricos e pele, podendo também acometer outros órgãos. Transmitida pelo bacilo “Mycobacterium leprae”, através de espirro, secreção nasal, tosse e outros de doentes que não estão em tratamento.
Se não diagnosticada e tratada no início, a hanseníase pode levar à incapacidade física. Os sintomas são manchas, perda da sensibilidade da pele ou região afetada, diminuição de pêlos e suor. Caroços e inchaços também podem aparecer pelo corpo e a pessoa contaminada pode sentir dores e sensações de choque e fisgadas ao longo dos nervos do corpo. Pacientes em tratamento ou que tiveram alta, não transmitem a doença.