Na formação dos futuros médicos foram abordados temas relacionados à vigilância ambiental, endemias e controle de vetores
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio das equipes de Vigilância em Saúde e Saneamento, tem sido parceira da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) no processo de formação superior dos estudantes do Curso de Medicina, desde que foi instituído em 2014, no Campus Três Lagoas (CPTL).
Por várias vezes, em atenção ao pedido da direção do Curso de Medicina, equipes dos vários setores do Departamento de Vigilância em Saúde e Saneamento estiveram na Unidade II da UFMS, CPTL, onde está instalada a Faculdade de Medicina para proferir palestras, em que foram abordados temas relacionados à Vigilância em Saúde Ambiental, Endemias e Controle de Vetores.
Recentemente, estiveram na Faculdade de Medicina da UFMS, proferindo palestra sobre esses temas, a coordenadora de Vigilância em Saúde Ambiental, bióloga Gisleine Tabox Saiar, e o coordenador do Setor de Endemias e Controle de Vetores, Alcides Divino Ferreira.
“Percebemos que os estudantes, futuros médicos, têm demonstrado interesse nos conhecimentos e experiências que procuramos transmitir sobre a área de nossa atuação em Saúde Pública”, comentou Alcides.
“Esse interesse é muito proveitoso, porque, em tempos idos, o médico se formava e pouco ou nada sabia do funcionamento e estrutura da Rede Pública de Saúde” – Alcides Divino Ferreira.
“Esse interesse é muito proveitoso, porque, em tempos idos, o médico se formava e pouco ou nada sabia do funcionamento e estrutura da Rede Pública de Saúde, principalmente, nas questões relacionadas a endemias, controle e enfrentamento do Aedes aegypti, dengue, leishmaniose, zika e chikungunya e outros assuntos”, ressaltou o coordenador de Endemias e Controle de Vetores.
“Também percebemos o alto nível de interesse dos estudantes de Medicina sobre as questões que abordamos, relacionadas ao nosso setor, principalmente, as Leis e Diretrizes do SUS”, completou Gisleine.
“São muitas as questões de Saúde Pública, relacionadas ao setor de Vigilância em Saúde Ambiental. Nas nossas palestras, destacamos as ações de monitoramento da qualidade da água, problemas relacionados à vigilância e monitoramento da qualidade do ar e também do solo, na nossa cidade de Três Lagoas”, comentou a bióloga.
Por exemplo, como ressaltou a coordenadora do setor de Vigilância em Saúde Ambiental, muita gente ainda pensa que poluição atmosférica “seja característica associada exclusivamente às grandes metrópoles ou polos industriais”, observou.
No entanto, ao alertar sobre o perigo de queimadas, que muito têm contribuído para a baixa qualidade do ar que respiramos, Gisleine alertou que, “os impactos (sobre a qualidade do ar) também podem ser identificados em situações de queima de biomassa, de atividades de mineração e de uso de técnicas de pulverização de agrotóxicos, entre outras”.