Na manhã desta sexta-feira (19), no Centro Cultural Professora “Irene Marques Alexandria”, a Secretaria Municipal de Saúde por meio do Departamento de Imunização, promoveu uma Reunião Técnica com enfermeiras e técnicas de enfermagem das unidades de saúde do Município. O objetivo foi informar o novo calendário de vacinação, campanhas e notas técnicas do Ministério da Saúde. Aproximadamente 30 profissionais da Saúde participaram da reunião.
Segundo a responsável pelo setor, a enfermeira Humberta Azambuja, as principais mudanças são na vacinação contra Pneumonia, Poliomielite, HPV e Meningite.
Na Poliomielite, que eram duas doses injetáveis (aos dois e quatro meses); uma dose com vacina oral aos 6 meses; reforço com 13 meses e aos 4 anos com a gotinha, agora será com três doses injetáveis (dois, quatro e seis meses), reforço aos 15 meses e aos 5 anos com a gotinha. Somente a campanha nacional que continuará a mesma, sendo anual para crianças de 1 a 5 anos incompletos.
Na Vacina HPV, que eram três doses em menina de 9 a 13 anos, sendo a segunda seis meses depois da primeira e outra depois de cinco anos após a segunda; será somente duas doses, sendo que a segunda dose será aplicada seis meses após a primeira vacinação.
Na vacina contra Meningite, eram duas doses (três a cinco meses de vida), com reforço aos 15 meses e com a mudança será duas doses (três aos cinco meses de vida) com reforço aos 12 meses .
E por fim, a pneumonia, que era com três doses (dois, quatro e seis meses de vida), com reforço aos 12 meses agora passa para duas doses (2 e 4 meses de vida) com reforço aos 12 meses).
No caso da HPV, as mulheres com HIV, entre 9 a 26 anos, devem continuar recebendo o esquema de 3 doses e da Pneumonia e Meningite. As doses que eram permitidas até os 23 meses passarão a serem aplicadas em crianças de até 4 anos, para as que foram vacinadas ou estão com esquema incompletos.
FALTA DE VACINAS
Humberta explicou a nota técnica informativa emitida pelo Ministério da Saúde no final do ano de 2015 e início deste ano, às secretarias municipais e estaduais de Saúde de todo o país, referente ao esclarecimento da falta de distribuição das vacinas imunobiológicos para este ano.
Sendo assim, a falta de vacina é de nível federal e que o município não tem responsabilidade sobre o caso, ou seja, só realiza o repasse das vacinas.
De acordo com a coordenadora, em Três Lagoas, já estão em falta as seguintes vacinas: Tetraviral e Hepatite A.
Segundo o Ministério da Saúde, a vacina Tetraviral foi enviada aos estados das regiões Norte, Sul e Centro-Oeste. Para os estados das regiões Nordeste e Sudeste, houve envio da varicela monovalente para composição do esquema alternativo de vacinação tríplice viral + varicela em substituição à tetraviral.
Já a vacina contra Hepatite A de rotina pediátrica, explicou que não houve envio devido à indisponibilidade de estoque. Foram recebidas cargas da vacina no país no final do mês de novembro de 2015 as quais aguardam processo de desembaraço alfandegário, liberação de termo de guarda pela Anvisa e análise.
FLUXO DE VACINAS
Segundo a coordenadora do Departamento de Imunização, as vacinações mais comuns que ocorrem nas unidades de saúde e também no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora são BCG e Hepatite B. Somente nas unidades, há o fluxo de vacinas de aproximadamente 650 vacinas por mês.
Patricia Acunha – Assessoria de Comunicação