A prefeita de Três Lagoas, Marcia Moura (PMDB), esteve na tarde desta quinta-feira (08), na sede da Secretaria de Estado de Educação, em Campo Grande, onde em reunião com a equipe técnica da pasta, solicitou o estudo para a melhor maneira de minimizar impactos no possível corte de 20% de professores cedidos que a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE/Três Lagoas) possa sofrer futuramente.
A solicitação foi feita pelo presidente da entidade, Luiz Fausto Rodrigues, que pediu auxílio junto a chefe do Poder Executivo para encontrar algum mecanismo junto ao Governo do Estado, para que a unidade assistencial não seja prejudicada caso haja a necesssidade na redução no quadro de servidores cedidos para a Apae no próximo ano.
A proposta do Governo, por meio da Secretaria de Estado de Educação é que em 2016 o Termo de Cooperação celebrado entre o Poder Executivo e às entidades que atualmente trabalha com a cedência de profissionais que atuam na Educação Especial, possa ser revertido em repasse de recursos financeiros, afetando diretamente a Apae e Associação Pestalozzi na responsabilidade da contratação de profissionais para atuarem nas unidades.
Segundo a prefeita de Três Lagoas, a unidade atende 325 crianças, adolescentes e adultos com os mais diversos tipos deficiência, além do apoio às famílias. “A instituição tem um papel importante na vida dessas famílias, que correm risco de ficarem desamparadas caso falte algum profissional”, destacou.
Os técnicos informaram que deverão estudar junto com as instituições, inclusive com a do município de Três Lagoas, para que possa haver o mínimo de impacto. Algumas propostas já foram sugeridas, tais como, redução de carga horária ou do ano letivo dentro da unidade.
Patricia Acunha | Assessoria de Comunicação