Desde o dia 9 de junho Três Lagoas e região conta com os atendimentos realizados pela Caravana da Saúde, uma ação do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul que somente nesta 3ª etapa, realizada na microrregião de Três Lagoas que engloba os municípios de Brasilândia, Santa Rita do Pardo, Bataguassu, Água Clara e Selvíria, somou cerca de 4.400 consultas médicas realizadas e quase 16.500 procedimentos concluídos.
Os números, segundo o Portal Oficial do Governo de MS, foram contabilizados até este domingo (14) e podem ser ainda mais expressivos, já que os atendimentos oftalmológicos continuam até o dia 19 deste mês.
Somente em operação de catarata, mais de 670 pessoas foram atendidas entre a sexta-feira (12) e hoje.
"O intuito do governo do Estado é chegar, até o fim da ação em Três Lagoas, a 250 ressonâncias magnéticas, 3 mil cirurgias, 300 tomografias e 1.350 ultrassonografias", afirmou a prefeita de Três Lagoas, Marcia Moura (PMDB).
Durante a cerimônia de encerramento da 3ª etapa da Caravana da Saúde, realizada na manhã deste domingo (14), o governado do Estado de Mato Grosso do Sul Reinaldo Azambuja (PSDB), ressaltou a necessidade de levar atendimento a quem aguarda por anos uma cirurgia na fila de espera.
“O mais importante é que a ação passa, mas a saúde fica. Estamos levando atendimento para quem esperava durante muitos anos. Vamos cuidar dessas pessoas sofridas”, disse Reinaldo.
Nos dois dias de mobilização, chamados de Dia D (sábado e domingo), parceiros como Defensoria Pública, Tribunal de Justiça e Hospital do Câncer atenderam a população com exames médicos, consultas e casamentos civis.
ATENDIDOS
Eliene Antônia da Silva é uma cozinheira de 35 anos e há cinco meses passou a sentir fortes dores e veio a descobrir, graças a Caravana da Saúde, que tinha 31 pedras nos rins, o cálculo renal. “Eu dei Graças a Deus que tiraram todas. Agora eu estou bem e tenho certeza que minha vida vai melhorar bastante”, comemorou.
“Eu mesmo não tinha como pagar R$ 8 mil por uma cirurgia de catarata do olho esquerdo”, contou o montador de andaimes Francisco José Souza, 35. Há um ano e oito meses sem enxergar nada de um olho, ele encontrou no mutirão a chance de “voltar a ver o mundo por completo”.
Assessoria de Comunicação | Henrique Alves