A peça ‘O Santo e a Porca’ lotou o anfiteatro do Campus I da UFMS, no último domingo (07). Centenas de pessoas prestigiaram a encenação da Companhia Fulano di Tal, ação que contou com o apoio da Prefeitura de Três Lagoas, por meio do Departamento Municipal de Cultura, com colaboração do Grupo Identidade e Fundação de Cultura de MS. O evento faz parte do Calendário de Eventos em comemoração ao Centenário da Cidade.
A diretora do departamento, Vickie Vituri, esteve no evento representando a prefeita Marcia Moura (PMDB) e acompanhou a apresentação do grupo teatral de Campo Grande (MS).
A adaptação da peça teatral, escrita por Ariano Suassuna, agradou ao público com as situações divertidas encenadas pelos atores, que destacaram a receptividade do público de Três Lagoas.
A PEÇA
A peça "O Santo e a Porca" é uma comédia escrita por Ariano Suassuna, em 1957, abordando o tema da avareza, assunto favorito de Plauto (Aulularia) e Moliére (O Avarento). A trama tem início quando o fazendeiro Eudoro Vicente envia uma carta ao comerciante Eurico, mais conhecido como Euricão Engole Cobra, pedindo-lhe o seu "maior tesouro". Eudoro se refere, na verdade, à mão de Margarida, filha de Eurico. Mas este pensa que o outro quer roubar-lhe a fortuna, guardada há anos em uma porca, herança deixada por seu avô. Para complicar, Margarida e o filho de Eudora, Dodó, estão apaixonados e Benona, irmã solteirona de Euricão, acha que o convite de casamento é para ela. Ao perceber o mal-entendido, a esperta Caroba elabora um plano para ganhar um dinheirinho extra e se casar com Pinhão. É a partir das confusões feitas pelo plano de Caroba que se desenrola toda a trama de "O Santo e a Porca", uma história contemporânea que poderia perfeitamente acontecer nos dias de hoje e nos deixa uma mensagem de fé e esperança.
Patricia Acunha | Assessoria de Comunicação