A Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e através do Centro de Referência Social (CRAS) São João, promoveu o já tradicional “Carnanega”, no período da manhã desta sexta-feira (13), no Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos “Tia Nega”, no Bairro Nossa Senhora Aparecida.
Em meio a muita alegria e descontração, animados com lanches, sucos e refrigerantes e, principalmente muita música, pessoas da melhor idade tiveram a oportunidade de participar e relembrar a festa mais popular do Brasil, que também envolve a maioria da população de Três Lagoas, o Carnaval.
Na ocasião, como é costume no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Assistência Social, os aniversariantes dos meses de janeiro e fevereiro receberam os parabéns, com direito a bolo e os abraços dos demais.
O Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos “Tia Nega” atende, em média, mais de 60 pessoas idosas, acima dos 60 anos, de segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 13h. Nesse período, eles recebem café da manhã, lanche e almoço.
Em meio a “muita e animada prosa”, participam de danças, jogos de mesa e de uma variada terapia ocupacional, tendo como principal instrumento a convivência de quem possui muitas histórias a contar e a partilhar ricas experiências de vida.
SINTO FALTA
A maioria dos idosos manifesta que sente falta, quando, por algum motivo, não pode participar do Serviço de Convivência e fortalecimento de Vínculos, como é o caso de Geraldo Eloi de Oliveira (81).
“Há 12 anos participo. Eu brinco, toco pandeiro, danço, curto minhas músicas e acabo voltando para casa, cansado, mas feliz e satisfeito da vida”, disse. “Ao final do dia, tenho uma noite gostosa, um sono bom”, completou.
Ao seu lado, José Pinheiro de Oliveira (84), cearense, morador na Vila Nova, tocador de violão, sempre animado e divertido. “Há mais de dois anos, venho todos os dias, de bicicleta e até com dor nas pernas, mas eu venho, porque quando falto, me sinto doente e triste”, disse.
“Sou sozinho, porque minhas filhas moram longe d e Três Lagoas. Aqui, toco violão, jogo conversa fora, conto meus “causos”, lembro a vida que já passei e já vivi”, completou.
Na mesma rodinha de amigos, Jesus Antônio Ribeiro (73), residente na Vila Haro. “Sinto falta, quando não posso vir e faço questão de avisar o pessoal, porque não deu para vir. A gente fica preocupado, se algum colega não vem. Por isso aprendemos a avisar e o pessoal informa”, disse.
Dançarino, seu Jesus é um dos que anima e a todos alegra, com seu exemplo de disposição e saúde.
Ao lado, um grupo de quatro mulheres, Davina, Helena, Brigidê e Yolanda, disputava partidas de dominó, “enquanto não começa a folia de carnaval”, disse uma delas.
Fotos Assecom
Assessoria de Comunicação