A Secretaria Municipal de Saúde Pública, através do Departamento de Vigilância e Saneamento, por meio do Laboratório de Entomologia, realiza um trabalho de acompanhamento do vetor da Dengue no município, a partir do Monitoramento Inteligente da dengue (M.I. Dengue), um sistema capaz de detectar a presença do Aedes Aegypti e sua localização, com informações disponibilizadas via internet e com menor custo.
Em atividade no Município desde 2007, os resultados obtidos por meio do monitoramento do programa M.I. Dengue, indicam com precisão a área com incidências de focos do mosquito para que o controle seja realizado com maior eficácia.
Durante visita ao Laboratório de Entomologia, a supervisora Geórgia Medeiros de Castro Andrade, explicou o funcionamento do M.I Dengue. “Hoje o município conta com 305 armadilhas (Mosquitrap) distribuídas a cada 300 metros na Cidade. O trabalho de vistoria das armadilhas é feito semanalmente por três agentes de endemias que atualizam os dados coletados por meio de um aparelho celular”, explicou.
Segundo Geórgia, as informações vão automaticamente para o Sistema do Programa M.I Dengue e ficam armazenadas por meio de planilhas, mapas e estatísticas, disponíveis para consulta das secretarias municipais.
Além da consulta online, as secretarias de Saúde também recebem um relatório mensal com informações detalhadas do trabalho desenvolvido pelos agentes de endemias e pelo Setor.
Para Geórgia, o diferencial do M.I Dengue é a agilidade. “Os dados são atualizados semanalmente, detectando a presença de vetores de maneira ágil e possibilitando mais rapidamente o trabalho da equipe de bloqueio”.
O município conta também com um trabalho de campo realizado pelos agentes de endemias com vistorias nos quintais e uso de inseticidas. Segundo Geórgia esse ciclo leva em média dois meses, ou seja, o morador recebe a visita de seu agente de endemias a cada dois meses.
Desde a implantação do programa, a Fibria realiza a manutenção mensal do contrato com a empresa de biotecnologia especializada no combate à dengue, Ecovec, e possibilita a divulgação dos locais e número dos focos do mosquito para a Secretaria Municipal de Saúde Pública. Esse trabalho tem contribuído para um resultado expressivo no que se refere à redução de casos de dengue, por meio de projetos, conscientização e participação da população em ações de prevenção e combate à doença.
M.I DENGUE
O sistema consiste no uso de armadilhas com cairomônios que atraem fêmeas do mosquito Aedes aegypti quando estas procuram por criadouros disponíveis em imóveis para postarem seus ovos. Estas armadilhas são distribuídas em grande número em pontos estratégicos da área a ser monitorada com localização via GPS e são vistoriadas a cada semana epidemiológica pelos agentes encarregados do monitoramento.
Através de um sistema integrado de informações georreferenciadas, o número de mosquitos coletados por cada armadilha é enviado a um banco de dados através de dispositivos móveis de comunicação e softwares específicos cruzam esses dados com a localização via GPS de cada armadilha e com o mapa da localidade. O resultado são mapas, gráficos e relatórios constantes, disponíveis via internet, que informam em tempo real sobre a população do mosquito Aedes aegypti na área monitorada.
Quando usado como ferramenta de geração de informação epidemiológica para o combate à Dengue, o Monitoramento Inteligente da Dengue é capaz de fornecer dados com maior rapidez e precisão, além de menor custo, do que os mecanismos atuais de aquisição de informação epidemiológica sobre o vetor. A partir desses dados, os municípios podem, então, direcionar seus planos de controle com maior antecedência, a fim de agilizar e direcionar suas ações no controle e redução da população do Aedes aegypti.
SISTEMA
O M.I. Dengue oferece:
– Detecção e captura do vetor em sua fase adulta;
– Sistema de coleta e envio de dados em tempo real;
– Geração de índices entomológicos semanais;
– Extratos de infestação das áreas de maior e menor infestação;
– Mapas de infestação em tempo real, com informações sobre índices entomológicos e densidade populacional do vetor na área urbana do município;
– Detecção de vetores infectados com o vírus através da análise viral;
– Sistemas avançados de gestão e controle de processos;
– Programa de Excelência da Dengue – PED: programa de avaliação de metas e resultados;
– Orientações sobre ações de controle e acompanhamento ininterrupto. Implantação simples, segura e inofensiva ao Meio Ambiente.
Com informações do site www.midengue.com.br
Assessoria de Comunicação