A prefeita Marcia Moura (PMDB), em viagem a Brasília para encaminhamento e acerto de convênios e projetos para a cidade de Três Lagoas, nas áreas da Saúde, Educação e Infraestrutura, se fez representar pelo secretário de Educação e Cultura, professor Mario Grespan Neto, na Audiência Pública, na Câmara Municipal, na noite desta segunda-feira (6). Ele estava acompanhado do secretário de Esportes, Juventude e Lazer (Sejuvel), Paulo da Paz.
O tema do evento público, proposto pelo vereador Idevaldo Claudino da Silva (PT) e aprovado em Plenário por unanimidade pelos demais vereadores, foi o “Curso de Medicina em Três Lagoas e os impactos sociais”.
“A Faculdade de Medicina em Três Lagoas é um fato concretizado e está em fase adiantada de implantação para começar a receber os estudantes em 2014. Para tanto, é importante que a população tenha conhecimento dessa realidade e dos impactos sociais positivos e negativos que venham a causar na nossa comunidade”, disse o vereador Idevaldo, ao abrir a Audiência Pública, por ele presidida.
Também participaram da Audiência Pública: deputado federal Vander Loubet (PT-MS); vereadores Gilmar Garcia Tosta (PT) e Nilo Cândido (PDT); vice-reitor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), médico, doutor e professor de Medicina, João Ricardo Filgueiras Tognini; diretor do Campus Três Lagoas da UFMS, professor e doutor, José Antônio Menoni; e ainda representantes do corpo docente da UFMS, Sindicato Rural de Três Lagoas, 2ª Companhia de Infantaria do Exército Brasileiro, 2º Batalhão da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, lideranças políticas e empresariais, estudantes universitários e população em geral.
MENSAGEM
Antes dos pronunciamentos oficiais, foi lida mensagem do deputado estadual Eduardo Rocha (PMDB), que não pode comparecer, por estar em viagem a Brasília. Em sua mensagem, Eduardo Rocha ressaltou a importância da conquista de “um antigo sonho da população de Três Lagoas, tornado possível, graças ao empenho do governador André Puccinelli, vice-governadora Simone Tebet e da prefeita Marcia Moura”, lembrou.
“Era o que precisávamos e precisamos para que a Saúde Pública se torne cada vez melhor na nossa Três Lagoas”, disse o professor Mario Grespan. Ele também destacou a participação política do governador, vice-governadora e da prefeita de Três Lagoas.
Lembrando o saudoso senador Ramez Tebet, que também despertou este sonho, o secretário de Educação ressaltou que, “as coisas somente acontecem por iniciativa e vontade política e isso temos que reconhecer o envolvimento dos nossos políticos de Mato Grosso do Sul”, disse.
A Faculdade de Medicina de Três Lagoas “é a construção de um esforço conjunto, iniciado por volta de 2010, quando começou a constar no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFMS”, comentou o vice-reitor Ricardo Tognini.
Constada a carência de médicos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, começou o processo de criação e implantação do Curso de Medicina para Três Lagoas.
“Acreditamos que o desenvolvimento de uma cidade como Três Lagoas não deve ater-se apenas ao material, mas também na implantação de instrumentos sociais e de melhoria e expansão das mais variadas áreas do conhecimento”, observou.
O vice-reitor da UFMS, também com vasta experiência de professor, ao dizer que a Faculdade de Medicina de Três Lagoas “não tem jeito de dar errado”, ressaltou que, a falta de médicos em cidades do interior e “a interiorização da Medicina”, comentada pelo deputado Vander Loubet, somente se resolve com “a interiorização das Faculdades de Medicina”.
Precisamos tomar consciência que, “o importante não é levar o médico para o interior, mas interiorizar as Faculdades de Medicina e isso está acontecendo gradativamente”, disse o vice-reitor.
Para ele, “a necessidade do conhecimento e as necessidades sociais da população são iguais no interior e nas capitais”, destacou.
Está mais que provado que a relação dos Cursos Superiores de Medicina com a comunidade “resulta em profissionais antenados aos principais problemas da comunidade, principalmente, os relacionados à assistência à família”, disse. Com isso, ele passa a trabalhar e a sentir-se envolvido na atenção primária de Saúde e nas unidades de Estratégia de Saúde da Família.
“E Três Lagoas, pelo que sei, tem amplo campo de trabalho para esses profissionais”, completou.
Assessoria de Comunicação