Três Lagoas é a única cidade do Bolsão e uma das poucas em Mato Grosso do Sul a possuir aterro sanitário. No Brasil, apenas 27% dos municípios dispõe desta área para destino correto do lixo. A lei, sancionada pelo ex-presidente Lula, prevê que até 2014 todas as cidades brasileiras tenham se adequado a esta realidade e excluam de vez os lixões a céu aberto do cenário.
Em Três Lagoas, o aterro sanitário é realidade desde novembro de 2009. Para a construção do local foram investidos mais de R$ 4,5 milhões. Para a Administração Municipal este é motivo de orgulho. Somos um dos poucos municípios de Mato Grosso do Sul a se adequar, antes mesmo da Lei entrar em vigor. Nossa Cidade se desenvolve, e acredito que esta é mais uma prova do comprometimento com os cidadãos e o meio ambiente, salientou a prefeita Márcia Moura.
Embora a construção do aterro seja importante, é de extrema necessidade o destino correto dos resíduos. Esta é uma das orientações do secretário de Meio Ambiente, Matheus Arantes. Procuramos cumprir a resolução 358/2005 do Conama [Conselho Nacional do Meio Ambiente] fiscalizando o tratamento e acondicionamento dos dejetos da saúde. Para isso, existe o Silam [Sistema Municipal de Licenciamento Ambiental] que emite a documentação ambiental aos estabelecimentos de saúde e cobra a elaboração do Plano de Gerenciamento [aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte e disposição final do lixo], também somos responsáveis por cobrar da Financial o rigor nas análises laboratoriais, bem como o retorno de como esse lixo vem sendo armazenado.
Segundo o engenheiro ambiental da Financial (empresa terceirizada responsável pela coleta), Fabiano do Amaral, a análise dos dejetos é feita a cada três meses. Fazemos esse trabalho regularmente. Atualmente, temos 10 pontos de coleta destinados aos resíduos da saúde.
Das 90 toneladas de lixo recolhidas por mês no município, 10 toneladas são de materiais de serviço da Saúde.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO