Na tarde desta quarta-feira (15), data em que Três Lagoas completou 96 anos de emancipação político administrativa, a prefeita Márcia Moura (PMDB), acompanhada de uma comitiva de autoridades, entre elas o governador André Puccinelli (PMDB) e a vice-governadora, Simone Tebet (PMDB), o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) do Mato Grosso do Sul, Marcelo Miranda, e o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) de São Paulo, Ricardo Madalena, assinaram a ordem de serviço que autoriza o início da construção da ponte rodoviária sobre o Rio Paraná, ligando os municípios de Três Lagoas a Castilho (SP).
A assinatura da ordem de serviço foi realizada na margem do Rio Paraná (lado sul-mato-grossense), nas proximidades da ponte ferroviária (Jupiá) e entregue à construtora potiguar A.Gaspar, responsável pela execução da obra.
Segundo o superintendente do DNIT/MS, Marcelo Miranda, o prazo para a entrega da obra foi reduzido de 36 para 30 meses. Esse é um momento muito importante como político, pessoa de Mato Grosso do Sul que pode junto com toda a equipe do DNIT participar dessa obra que deverá ser entregue no dia 30 de dezembro de 2013 com a presença da Presidente Dilma Rousseff, destacou Marcelo.
Em sua fala, a prefeita Márcia Moura ressaltou a construção da antiga ponte ferroviária, há 100 anos, como um marco histórico da Cidade. No dia em que Três Lagoas completa os seus 96 anos assinamos essa ordem de serviço para a construção de uma nova ponte que servirá para aumentar o desenvolvimento do nosso Município e de todo o Estado, reforçou Márcia.
A vice-governadora Simone Tebet falou do sonho de muitas pessoas que passaram por Três Lagoas e que agora se torna realidade com a construção dessa ponte que ligará os estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo. Quantos passos foram dados e necessários para chegar até aqui!… Que privilégio o nosso realizar o sonho das pessoas que lutaram por essa obra que agora é realidade. Avisem àqueles que não acreditam nela que daqui a dois anos e meio poderemos atravessar os dois Estados por ela, enfatizou Simone.
O governador André Puccinelli agradeceu às pessoas que lutaram para a realização da construção dessa ponte e disse que falta apenas uma obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para integrar os modais rodo, aéreo e ferroviário. Só nos resta uma obra do PAC que é a nossa ferrovia. Integrando os modais rodo, aéreo e ferroviário e com os nossos incentivos fiscais essa faixa leste do Estado se tornará uma das mais desenvolvidas de Mato Grosso do Sul, salientou o governador.
A OBRA
Trata-se de uma Obra de Arte Especial (OAE) com 1.344 metros de extensão e 6.648 metros de acessos. Em Três Lagoas, o trecho de acesso completará o traçado definitivo da BR-262, alterando o caminho que leva à barragem da Usina Hidrelétrica Engenheiro Souza Dias (Jupiá). Do outro lado do rio Paraná, no município de Castilho (SP), uma nova via de acesso será construída da ponte até a rodovia estadual SP-300 (Marechal Rondon).
Antes da construção da usina, na década de 1960, a travessia de veículos, cargas e pessoas no local era feita por meio de balsa ou da ponte ferroviária Francisco de Sá, ao lado da estrutura que será construída. Com a usina, o tráfego passou a fluir pela própria barragem. Mas com a expansão da região, nos setores agrícola e industrial e o desenvolvimento urbano, o volume de tráfego no local aumentou consideravelmente.
A nova ponte vai absorver esse trânsito, com duas faixas de tráfego com 3,6m de largura cada uma, além de acostamentos de 2,5m de largura e passagem para pedestres. O Governo Federal vai investir R$ 113 milhões na obra (sendo R$ 30 milhões já empenhados), que tem prazo de três anos para ser concluída e deve gerar na sua fase inicial 180 empregos diretos.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO