Em sua primeira semana como presidente da nova empresa Fibria, que nasceu da fusão entre Votorantim Celulose e Papel e Aracruz, Carlos Augusto Lira Aguiar, fez questão de visitar Três Lagoas e foi recebido pela prefeita Simone Tebet. O que já era bom ficou muito melhor. Superou todas as nossas expectativas e colocou Três Lagoas no cenário econômico internacional, afirmou a prefeita sobre a fusão da Votorantim Celulose e Papel e Aracruz, anunciada nesta segunda-feira, em São Paulo.
O novo presidente, que já ocupava o mesmo cargo na Aracruz desde 1998, veio se apresentar à prefeita e garantiu que a expansão da unidade de Três Lagoas está nos planos da empresa, mas isso só vai acontecer em 2013. Para o próximo ano, segundo ele, a prioridade é vencer o desafio de combinar os projetos mais imediatos de expansão de produção ao mesmo tempo em que buscará reduzir endividamento da empresa, principalmente da Aracruz, além de prejuízos amargados com a crise econômica mundial.
Um dos desafios para a expansão imediata em Três Lagoas é com relação ao plantio, que deverá ser duplicado. Atualmente, a base florestal de Três Lagoas conta com uma área de 140 mil hectares plantados com eucalipto e 60 mil hectares de preservação. Toda a madeira consumida para a produção de celulose da fábrica é proveniente de florestas plantadas de eucalipto na região, num raio médio de 60 quilômetros da planta, o que reduz o custo de produção. As fábricas da Votorantim e International representam o maior investimento privado de Mato Grosso do Sul, e devem aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) nacional em 0,15%, o PIB do Estado em 13% e a economia de do município de Três Lagoas em 300%.
Para a prefeita Simone Tebet, além do desenvolvimento que traz para a região, essa fusão e consequente expansão dos negócios é colocar o município na vitrine brasileira , com visibilidade internacional. A Cidade agora será vista como referência no cena´rio mundial.
A unidade instalada em Três Lagoas, em apenas três meses de operação, já atingiu um recorde mundial na produção de celulose. A indústria produziu 1,3 milhão de toneladas de celulose. Esse número soma-se positivamente para o fluxo de caixa da Fibria, que passará a contar cada vez com recursos adicionais.
A nova empresa terá uma capacidade produtiva superior a 6 milhões de toneladas anuais de celulose e papel, em torno de 15 mil profissionais atuantes em 7 fábricas, e 5 escritórios comerciais localizados nos principais centros consumidores. Quase toda a celulose produzida será destinada ao mercado externo. O empreendimnto já tem receita líquida anual estimada em R$ 6 bilhões, considerando os resultados alcançados nos últimos 12 meses até junho/2009 pelas empresas de origem. Projetos de expansão já anunciados deverão ser implementados, dependendo das condições de mercado, expandindo sua capacidade produtiva em até 6,7 milhões de toneladas de celulose adicionais e criando cerca de 9 mil novos empregos diretos.
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