O Setor de Entomologia da SMS, em parceria com o Núcleo Regional e Estadual de Entomologia, bem como o Gerencia Técnica Estadual de Leishmaniose e Setor de Entomologia Nacional, vem realizando no Bairro Vila Alegre, um dos três que vai receber o Encoleira Cão, um estudo há mais de 1 ano que visa monitorar, por meio de armadilhas CDCs, os locais, tipos, sazonalidades e distribuição dos mosquitos naquela região.
Desse modo, o bairro foi dividido em duas regiões, uma de controle e outra de intervenção, onde 10 casas em cada região (somando 20 no total) foram selecionadas para receberem a instalação das armadilhas.
A coordenadora de entomologia da SMS, Georgia Medeiros, explica que “esse levantamento é uma ferramenta que ajudará obter informações sobre a dispersão do vetor da leishmaniose, após o encoleiramento”, disse.
Ela ressalta ainda que, após o encoleiramento dos cães da região de intervenção, o monitoramento continuará mensalmente. “Com isso, tomando por base os dados anteriores, bem como a coleta de novos dados nas duas regiões, será possível entender se as coleiras afastam os flebótomos (Lutzomya longipalpis), se fazem eles migrarem de região ou mesmo, se não há mudança do cenário local”, disse.